Pesquisadores separam as plantas de melhor qualidade, na aparência, no valor nutricional, na resistência e na produtividade e fazem o cruzamento entre elas. Projeto promete evitar casos de anemia e problemas de visão.
Escolas públicas de quatro cidades começaram a testar uma merenda reforçada. É mais rica em vitaminas e minerais, mas tem o mesmo sabor.
Sementes plantadas na horta passam por um rigoroso processo de seleção. São os chamados alimentos biofortificados, mais nutritivos do que os convencionais.
Eles não sofrem nenhuma modificação genética. Mas são cultivados em laboratório. Os pesquisadores separam as plantas de melhor qualidade, na aparência, no valor nutricional, na resistência e na produtividade e fazem o cruzamento entre elas.
“Seriam aquele alimento, vamos dizer assim, com a sua melhor forma possível, o máximo que a gente pode tirar de uma planta. Não é um receituário médico é o almoço e a janta do dia a dia”, explicou o agrônomo da Embrapa José Luiz Carvalho.
O projeto nasceu para suprir carências de vitaminas e minerais constatadas em crianças de várias regiões. Promete evitar casos de anemia por falta de ferro e zinco e problemas de visão por falta de vitamina A.
No prato preferido dos brasileiros, os ganhos, segundo os pesquisadores, são significativos. No arroz convencional encontramos em média 12 miligramas de zinco e 2 miligramas de ferro por quilo. No biofortificado, os números sobem para 18 de zinco e o dobro de ferro.
No feijão tipo carioca a diferença por quilo passa de 50 miligramas de ferro para 90. E de 30 miligramas de zinco para 50.
Em Itaguaí, no estado do Rio, os alimentos biofortificados já são servidos na merenda de oito escolas municipais. É a cidade onde o projeto está mais avançado.
No cardápio desta segunda-feira (18), purê de mandioca e carne assada com bata doce cozida. É possível ver a diferença na cor: de tão alaranjada parece até cenoura.
O desenvolvimento das crianças vai ser avaliado por médicos e nutricionistas. Eles esperam bons resultados já no fim desse ano. E os alunos já estão aproveitando.
Sementes plantadas na horta passam por um rigoroso processo de seleção. São os chamados alimentos biofortificados, mais nutritivos do que os convencionais.
Eles não sofrem nenhuma modificação genética. Mas são cultivados em laboratório. Os pesquisadores separam as plantas de melhor qualidade, na aparência, no valor nutricional, na resistência e na produtividade e fazem o cruzamento entre elas.
“Seriam aquele alimento, vamos dizer assim, com a sua melhor forma possível, o máximo que a gente pode tirar de uma planta. Não é um receituário médico é o almoço e a janta do dia a dia”, explicou o agrônomo da Embrapa José Luiz Carvalho.
O projeto nasceu para suprir carências de vitaminas e minerais constatadas em crianças de várias regiões. Promete evitar casos de anemia por falta de ferro e zinco e problemas de visão por falta de vitamina A.
No prato preferido dos brasileiros, os ganhos, segundo os pesquisadores, são significativos. No arroz convencional encontramos em média 12 miligramas de zinco e 2 miligramas de ferro por quilo. No biofortificado, os números sobem para 18 de zinco e o dobro de ferro.
No feijão tipo carioca a diferença por quilo passa de 50 miligramas de ferro para 90. E de 30 miligramas de zinco para 50.
Em Itaguaí, no estado do Rio, os alimentos biofortificados já são servidos na merenda de oito escolas municipais. É a cidade onde o projeto está mais avançado.
No cardápio desta segunda-feira (18), purê de mandioca e carne assada com bata doce cozida. É possível ver a diferença na cor: de tão alaranjada parece até cenoura.
O desenvolvimento das crianças vai ser avaliado por médicos e nutricionistas. Eles esperam bons resultados já no fim desse ano. E os alunos já estão aproveitando.
Fonte: Jornal Nacional - edição do dia 18/04/2011
Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/04/escolas-de-quatro-cidades-comecam-testar-supermerenda-vitaminada.html
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